terça-feira, 26 de abril de 2011

Por quê o "Casamento Real" causa tanta euforia?

Todo nós, na nossa mais pura infância, tivemos uma estória de reis e rainhas.
Fosse brincando com bonecos e bonecas, onde os bonecos eram príncipes (ou sapos... ou médicos!!!) e as bonecas eram princesas (ou... ), prá quem lia os clássicos europeus da época.
Tanto faz qual era a brincadeira, não deixava de ser apenas uma brincadeira.

Mas aí, nós crescemos e encaramos o mundo real, principalmente o nosso, que tem muito pouco de reis e rainhas, mas mais de mocinhos e bandidos, fruto do nosso viés para o ocidente, onde a influencia do 'farwest' era muito mais difundida nas nossas 'telonas hollywoodianas'.

O novo mundo valorizava mais os embates entre índios e brancos, mocinhos e bandidos, do que as batalhas reais muito remotas para um povo que lê pouco e assiste muito...

Então, por que se importar com um casamento real?

É apenas mais um casamento de 'conto-de-fadas', tão distante de nós os pobres mortais 'não-convidados', que parece mais um 'conto-de-nada', porque não nos diz nada.
Apenas, escândalos, fofocas e malidiscências do mundo das celebridades, tanto quanto cantores pop, atrizes e outros 'quetais' que abundam na mídia todos os dias.
Então, prá que assisitr ao vivo tal 'show', se amanhã ele será notícia em todos os jornais, blogs, noticiários da TV, como mais uma estória de celebridades descartável, até que surja uma nova notícia 'bombástica', daquelas que "param as rotativas", como se dizia no meu tempo, e durará tanto quanto este texto que eu escrevo?
Eu tenho mais o que fazer. Se você não tiver, assista! Pode acrescentar algo a sua nulidade histórica e dar subsídios a sua conversa no cabeleireiro amanhã...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Credibilidade ou irresponsabilidade das TV's?

Com a facilidade do uso da Internet para criar e 'rádiodifundir' notícias em forma de fotos e vídeos, ditos "amadores", vemos os mais diversos 'fatos' e os mais diversos ainda 'fakes' do dia-a-dia em todo o mundo.

É sabido que com os recursos da computação, com seus variados e sofisticados programas, qualquer um, até eu (!), consegue fazer qualquer imagem virar a mais real 'verdade' de qualquer fato.

(A propósito, a imagem do meu blog é uma montagem. O Edgard e eu somos reais, mas as 'gurias' foram colocadas depois e, certamente nem sabem que estão ali.)

[Se você ainda não assistiu, assista ao filme: "Wag the Dog" (1997) (Título em portugues nas locadoras: "Mera Coincidência". Apesar que gosto mais da primeira tradução: "O Rabo que Abana o Cachorro")]

Veja o trailer:
http://www.imdb.com/video/screenplay/vi920715545/

Você não pode, ou não deve, acreditar em tudo que vê na Internet e presumir que seja realmente 'verdade'. Use o seu bom senso e só divulgue se tiver certeza da procedência e seriedade da infomação.

Não é o que estão fazendo as várias redes de TV, mídia de informação tida como séria e crível, nos seus jornais diários.Veja a informação divulgada todos os dias sobre os conflitos na Ásia, na África, ou mesmo aqui no Brasil mesmo:

"Este vídeo amador mostra a situação tensa hoje no Yemem. Porém, as agências de notícias não confirmam a autenticidade das imagens..."

Se não há confirmação da autenticidade, não mostre!
Esta é uma regra básica do jornalismo sério.

Mas aí já mostraram, não é? E você, certamente, viu e achou que era sério, não é? Toda aquela carnificina, violência, desrespeito, e qualquer outra imagem tendenciosa que seja mostrada, e você sendo, certamente, enganado pelo apêlo das redes para conseguir sua audiência a qualquer custo, sem qualquer critério ético.

"Uma imagem vale mais que mil palavras", já dizia o ditado. E na televisão, infelizmente, tempo é hoje 'só' dinheiro...

Até quando?

"O Ministério do Bom Senso adverte: Cuidado com os jornais da TV. Eles podem fazer mal a sua saúde mental. Use o controle remoto para sua proteção."

sábado, 16 de abril de 2011

Tem político que ainda pensa... e trabalha.

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

Eu morei em Curitiba por sete anos. Ótima cidade para se morar.
Desde os tempos de Jaime Lerner, grande urbanista, a cidade funciona e continua a funcionar graças a continuidade dos políticos que vieram depois, e não quiseram 'inventar' só para se promover, como devia ser a trajetória de um político sério como aqueles que procuramos eleger.
A notícia boa vem de lá.
Um novo ônibus bi-articulado, que está sendo chamado de 'o maior ônibus do mundo', vai percorrer os corredores com mais velocidade e mais passageiros, como já existe lá, que vai de ponto-a-ponto, o chamado "Ligeirinho", agora chamado "Ligeirão".
Não resolve todos os problemas da cidade, mas é uma iniciativa que tenta melhorar a vida dos curitibanos, como deve fazer um político sério no exercício do mandato que recebe do povo.
Parabéns, Curitiba.
Que esta iniciativa incentive os políticos de outras megalópolis a pensar de forma inteligente (e dá para ver que não é difícil...) para resolver os problemas do povo sofrido que usa o tranporte público neste país.
Gostaria de voltar a 'morar' em Curitiba e 'viver' em São Paulo, se fosse possível, né?
Quem sabe um dia...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vem prá Caixa você também... "Otário"!

Em 2004 eu fui à Caixa Econômica Federal para reclamar os meus direitos sobre a correção do FGTS 'garfado' no plano "Collor".Até aí, tudo bem. É meu direito.

Fui bem atendido, preenchi os diversos formulários, mostrei todos os documentos e, quem me conhece sabe que tenho tudo 'arquivado', e me candidatei a receber, em várias parcelas anuais, o que eu tinha, por direito, ter recebido, ou não ter entregue ao governo, há vários anos...

Mas, e com os orgãos do governo sempre tem um "ma'i's", fui cooptado a comprar um título de capitalização da Caixa (Agência da Rua das Palmeiras), com parcela única de R$ 20,00, com vencimento em 60 meses, com direito a concorrer a diversos prêmios, etc., etc. (Título de Capitalização n°40600806674470)

Bom, hoje, dia 13/04/11, passados 'seeeeeeeeete aaaaaaaanos', estava eu arrumando meus documentos e achei o tal 'título de capitalização' já esquecido e já vencido e pronto para ser resgatado. Que legal!

Fui a uma lotérica, onde estava determinado receber os 'rendimentos' do título.

Cheguei todo contente, já que ia receber uma bela bolada que ia animar meu fim-de-semana, quem sabe uns R$ 30,00 ou mais, e qual não foi minha supresa...
... além de não ter sido premiado nestes sete anos, fui informado que receberia a enorme quantia de R$ 21,82, quase chamei um segurança para me acompanhar, ou seja, um rendimento de 1,09% em sete anos (?).
Rendimento de primeiro mundo, não é?

Eu pergunto: Quantos "Otários" foram cooptados a comprar esse título de capitalização? E por que fazer isso com o povo humilde que só vai à Caixa para reclamar seus direitos? É este o respeito ao povo, que o governo tanto apregoa?

Espero que alguém me responda, senão, cuidado, você vai ser mais um "Otário" que foi prá Caixa...

Ps.: E no comprovante de resgate está escrito: "Adquira outro título de capitalização da Caixa, e muita sorte para você."
Sorte prá mim???? Tô fora!


Ps.: Enviei este mesmo 'post' para a Ouvidoria da Caixa e aguardo uma resposta. Vamos ver qual a desculpa.

domingo, 10 de abril de 2011

Eu voltei...

Tive que voltar das minhas férias, forçado, mas tinha que voltar.
Afinal, tantos acontecimentos ocorrendo, eu tinha que me irritar.

Primeiro: Onde vamos parar com tanta insanidade? Os massacres na escola do Rio e no 'shoping' da Holanda. Será que estamos indo para o fim do mundo em 2012?
Se não nos unirmos, todos, pela paz (com divergências, é lógico, mas com humanidade) o que vai acontecer com os humanos. Será o fim da espécie?
E a gente ainda se preocupa com o "Mico leão dourado"!!!
Vamos nos preocupar com o "Homem não tão dourado".

Segundo: Ainda há esperança! Estou em casa nova!
Obrigado minha amiga Lúcia. Ainda há amizade entre homens e mulheres. Ela me emprestou seu apartamento quando eu estava na pior, por oito anos. É, por oito anos, sem me cobrar nada...
Graças aos meus filhos, eu pude me mudar e entregar o apartamento de volta prá ela poder ter novamente a renda que eu não pude dar, mas vou dar quando puder.

Terceiro: Será que há esperança?
Estou com um processo no Juizado Especial do INSS, em segunda instância, há mais de dois anos, para me aposentar.
Tenho DMRI, ou seja, Degeneração Macular Relativa a Idade desde 1996. E "eles" acham que eu não posso me aposentar por invalidez, mesmo que eu não possa mais trabalhar e sobreviver, não fosse pela benevolência dos meus filhos. E há tantos que já se aposentaram com muito menos problemas (e muitos mais
benefícios) que eu..., além dos 'picaretas' que lesam o INSS e ninguém faz nada, o que não é o meu caso.

Quarto: Graças a Êle e a mim estou vivendo... Não sei por quanto tempo, mas vou vivendo um dia de cada vez esperando o dia final que, tenho certeza, não demorará. Mas, aproveito cada dia, pode acreditar. Ainda sou um otimista!

Bom dia prá você que ainda me lê, e obrigado!