sexta-feira, 26 de março de 2010

Apagam-se as luzes...

Culpados!

Foi feita a justiça?
Você responde.
Mas acabou o show.
Quando se apagarem as luzes da mídia, todos voltarão as suas casas, e tudo voltará ao normal.

Normal?

Mais 99 crianças serão mortas amanhã, por motivos diversos e, certamente, não terão direito a toda esta cobertura da mídia e, talvez, não tenham seus assassinos conhecidos e nem condenados...

Esta é a justiça.

O resto é show...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Culpados ou Inocentes?

Por falta de 'melhores' notícias, estamos tendo uma enchurrada de cobertura do caso "Isabella".
Mais uma pobre menina que morreu tràgicamente, como outras 100 crianças, ricas ou não, que morrem todos os dias por maus tratos, negligência, violência física, abuso sexual e psicológico - segundo levantamento feito pelo Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo, neste mundo cada vez mais maluco. E daí?

É disso que vive a mídia.

Somos obrigados a ver e ouvir, neste caso, em todos os programas de rádio e tv, a cobertura do 'julgamento do ano'... maior até que o BBB10, pode?

Por que este é diferente?

Porque, o que menos interessa é o exercício da liberdade, da justiça, dos valores da vida e da informação.

É o fim dos tempos, diria o "Observatório da Imprensa" do 'Alberto Dines', dos tempos de uma imprensa livre e independente e, acima de tudo, responsável.

Prá quem já viu a gravação externa de um programa de tv, qualquer que seja, já sabe do que eu estou falando. É uma grande armação, apenas mais um grande show e uma grande manchete forjada para dar audiência, como faziam os jornais antigamente para vender mais.
Lembra da manchete: "O cachorro fez mal à moça", que se referia a um 'cachorro quente' que a moça comeu?
Qualquer cobertura da tv e rádio, sem exceção, é um grande teatro, com cenário, atores, coadjuvantes e um diretor, quase sempre 'mal-intencionado', que só quer ver os números da audiência que sua empresa exige, e seu futuro no ramo, e um monte de 'extras', os "inocentes úteis", nós, e aqueles que gostam de aparecer e ter seus 15 segundos de fama a qualquer custo (os famosos e especialistas 'quem?'), quando a câmara é ligada.

É fácil constatar. Lembra do carnaval? Das quadras das escolas?
Quando não havia câmara ligada, ninguém dava bola, mas quando o repórter dizia: - Aí está a quadra da escola "Tal", a galera começava a dançar e gritar como loucos, certamente comandados por uma animador de auditório, como em todos os programas de auditório...

É igual em qualquer cobertura de um fato notável.

Mas isto não é privilégio nosso não, acontece no mundo inteiro. Basta ver o filme "Wag the dog", de 1997, com o Dustin Hoffman, veja abaixo, que em português traduziram nas locadoras como "Mera Coincidência", ou "O rabo que abana o cachorro", como eu conheci e acho muito mais apropriado.
Vale a pena assistir. É uma demonstração clara do poder da mídia, no seu pior sentido.


Eu acredito na máxima que eu aprendi no meu curso de direito:
"- In dubio, pro reu", ou seja, "Na dúvida, a favor do réu".
Se não temos certeza da culpa, inocentamos os réus.

E, como democrata, eu acredito na liberdade total para a imprensa, com responsabilidade e punição para os excessos, conforme a lei.

E a mídia? Como julgar?
A "Escola de Base" parece que já foi esquecida...

Mas nós, o povo, seremos sempre os 'jurados' (os juízes) deste grande tribunal que julga as ações de toda a sociedade.

E, nós, deveremos responder ao juiz:

"Culpados ou Inocentes".

O que a sua consciência diz?

Eu queria saber.

domingo, 21 de março de 2010

O Maior Fim de Semana do Mundo...


Fui visitar uma cidade que me traz muito boas recordações:
"ITU", a maior cidade do mundo...
... veja só o tamanho do orelhão aí em cima...

Foi lá que eu fiz o meu curso de direito, na primeira turma da 'Faculdade de Direito de Itu'.

Era uma das três melhores do mundo, junto com a São Francisco, em São Paulo, e Heildelberg na Alemanha.
É pouco, ou quer mais?

O professor que deu a nossa aula inaugural, lá nos idos de 1970, foi o Ulisses Guimarães, então deputado federal, antes de ser o ilustre promulgador da nossa nova constituição de 1988.
É pouco, ou quer mais?

Nos intervalos das aulas, a gente ia comer o maior 'filet a parmegiana' do mundo, no famoso 'Bar do Alemão'', o melhor do mundo...
É pouco, ou quer mais?

Fiquei na casa dos meus cumpadres Norma e Fernando, com sua filha Juliana e seu genro Phill, os melhores do mundo, que moram nas 'Terras de São José', na maior casa do condomínio, com mais de 2.000.000 m², com campo de futebol olímpico, lago olímpico, piscina olímpica, sauna olímpica (onde são disputadas as 'Olimpíadas de Outono de Itu'), e mais uma série de outros equipamentos usados por delegações de vários países, principalmente de países do leste europeu, e da oceania.
É pouco, ou quer mais?

Voltei de lá no maior ônibus do mundo, da Viação Vale do Tiete, com doze rodomoças, jantar e ceia na maior mordomia...

Aí, quando estava chegando à São Paulo, acordei... e cheguei em casa... a maior casa do mundo... prá mim!

Os incopetentes...

Dei miha máquia para um fotógrafo profissioal para tirar uma foto, só uma foto, no camarote da 'Band'... e ele não conseguiu,,,
Então, não há fotos prá mostrar... sorry!
Da próxima vez eu mesmo tiro.
Aguarde! ... mais um ano... hehehe!

Em tempo:

Meu primo, que me convidou, conseguiu tirar uma foto, muito boa por sinal, da minha presença no camarote da Band. Veja abaixo...



Essa menina é minha fã... mas não para de trabalhar!

domingo, 14 de março de 2010

Indy São Paulo 300

Estive na Indy 300 de São Paulo, no sábado, para ver o treino de classificação. Não teve! Ficou para o domingo...

Fui como convidado no camarote da Band, que estava muito bom. Boa comida e boa bebida. Ótimo buffet...

Vou colocar mais informações e fotos durante a semana.
Aguarde!

E parabéns Vitor Meira pelo 3º lugar. Hélinho, calma que vc. chega lá...

sexta-feira, 12 de março de 2010

"Sai de gaiato do navio, a Chegada...8"


Depois de muita bossa nova, lambada, bolero e o sambinha aí de cima, eu quero deixar a todos que participaram das minhas crônicas o meu muito obrigado.

Obrigado principalmente pela companhia a bordo, pela alegria da viagem e pela paciência com este que vos escreve.

Espero que essas emoções possam ser revividas em outras ocasiões, mas o bom mesmo é que fosse num próximo cruzeiro, quem sabe o do "ROCK"...
... eu já estou procurando novas promoções para participar... e ganhar!

Por enquanto, vejam como fiquei no final dessa jornada.



Até Breve!

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Entrei de gaiato no navio, a Balada...7"

A Balada no Q32...

Se uma imagem vale mais que mil palavras... imagine várias imagens...

"O Antes"


"O Depois"



"O Mais Depois"


"O Depois do Depois"


"Entrei de gaiato no navio, a 'velha' bossa nova...6"


Era uma vez um Cruzeiro Bossa Nova.

A idéia de fazer um Cruzeiro Bossa Nova foi muito legal. Porém improvisaram um pouco.
Houve um grande show no teatro na segunda noite com a participação de artistas como: Luiz Carlos Miéle (na foto comigo), Roberto Menescal, Wanda Sá, os Cariocas e a grata revelação Patty Ascher que é filha do Neno dos "Incríveis", conjunto de rock do meu tempo de "Loupha".(clic no link e conheça)
Foi muito bom, casa cheia com jovens e 'clássicos' como eu na plateia se deliciando com a boa música e as histórias da bossa nova.
Com o sucesso do show, resolveram fazer uma segunda apresentação, agora no 'Crystal Lounge' um bonito bar com uma atmosfera mais intimista. O Miéle, ótimo, contando muitos 'causos' da bossa nova, e depois a Patty cantando divinamente um repertório variado com músicas do Burt Bacharach em rítmo de bossa nova.
Aí improvisaram uma terceira apresentação que, infelizmente, ficou a desejar já que muitos tinham assistido ao show anterior e tiveram que ouvir as mesmas piadas e músicas. Apesar do esforço e do jogo de cintura do Miéle foi difícil salvar o espetáculo. Mas, assim mesmo, valeu!
Ainda bem que tinha a balada da noite na "Q32 Disco" para onde os jovens, e 'clássicos' como eu, iam se divertir.
Mas isso é uma outra história que fica prás próximas postagens... Aguarde!

quarta-feira, 10 de março de 2010

"Entrei de gaiato no navio, o conforto...5"


A Cabine

Já me perguntaram como era a minha cabine. Então é melhor mostrar.
Bom, está ela aí em cima. Uma das 809 iguais do navio.
Só que a minha era no 12º andar, um abaixo da piscina. Que moleza! Era só subir um lance de escada e pronto. Eu o sol e o céu e muita diversão.
Muito confortável para dormir e tomar banho. Mas é só prá isso que serve, tá ligado?
O navio oferece tantas atrações, de manhã à noite, que a cabine é o que menos importa. Eu, por exemplo, em 4 dias e 4 noites passei só umas 6 horas na cabine. Algumas prá dormir, e outras para tomar banho e assistir a minha novela das 6... É, tinha televisão, internet... Tanto que na última noite eu não dormi; sai da balada direto pro desembarque em Santos.
Aliás, dormi sim, mas no ônibus que me trouxe de volta a São Paulo e à realidade.Que pena!
Mas valeu!

terça-feira, 9 de março de 2010

"Entrei de gaiato no navio, os amores...4"


Muitas amizades foram se criando durante a viagem. Eu e Virginia logo de cara (muito querida!), eu e Thales e Pitu, eu e Karina no Cassino, eu e Maiara na balada, eu e Claudinha... só no fim... que pena, queria te conhecer melhor...
Mas não teve maior amizade que Thales e as 'meninas' Ukranianas que tocavam clássicos na "Cascata", no deck 5, todo dia.
Eram quatro meninas, como se fossem minhas filhas, que tocavam violinos, cello e piano. Eram muito boas, no bom sentido e no mau também... hehehe
Mas difícil era segurar o Thales, no auge dos seus 25 anos comemorados no dia 3 com bolo e parabéns cantado por nós a bordo, que de joelhos, foi pedir a mão da pianista em casamento e prá toda vida, pelo menos, durante o cruzeiro.
Será que deu certo?

Não! Ele só conseguiu o e-mail dela. Será que é o e-mail verdadeiro? Na Ukrania? FulanaUkraniana@gmail.uk. Duvido!
E daí seu Thales, deu certo?
Se a gente não segurasse ele, ele se casava com todas...

Dá-lhe garoto! Nessa idade eu também ia fundo...
... e depois me arrependia...
É a vida! That's life...

"Entrei de gaiato no navio, e no cassino...3"


Eu gosto de jogo, gosto de jogar, mas não a dinheiro.
Como dizia meu avô:
- Duvide, mas não aposte
MInha amiga Virgínia, aí na foto, queria trocar US$ 50 para dar uma gorjeta a sua camareira por bons serviços prestados. Sugeri irmos ao Cassino, já que lá era o único lugar no navio em que se usava dinheiro além do 'cartão de crédito/chave' que todos recebemos e também um dos lugares dentro do navio em que se podia fumar... Oba!
Porém, para trocar os dólares, era preciso comprar fichas, no mínimo US$ 5 que davam 20 fichas. Como eu ando com um pouco de sorte (vide minhas postagens anteriores), compramos 20 fichinhas cada um e fomos arriscar nas maquininhas 'caça-trouxas', aquelas que sempre ganham. Mas fizemos um pacto: se ganharmos dividimos meio a meio.

'To make a long story short...' depois de estarmos ganhando algumas fichas além das 40 compradas, já prestes a parar, colocamos a última ficha na maquininha, e foi ela que parou!
Pronto, deu 'tilt', pensei eu!
Mas aí ela começou a tocar uma musiquinha que nos deixou curiosos e apreensivos.
Exclamamos em bom italiano: - "Que catso!!!"
Mas logo depois, com o fôlego recuperado, exclamamos:
- "Auguri!!!"
A maquininha começou a 'vomitar' fichas (foi a única a ficar mareada no navio, que eu me lembre) e de sua boca sairam 3.200 fichas, ou seja, US$ 800 limpinhos, livres de imposto, metade prá cada um... yessssssssssssss!
Na verdade, nós falamos prá todo mundo que foram só US$ 80, sabe, prá não causar inveja... hehehe

No dia seguinte, fui dar uma 'mãozinha' pros meus amigos Thales e Pitu. Um ganhou US$ 40 e outro US$ 25 nas maquininhas, fora o pleno "3" na roleta que recuperou o que o 'outro' já tinha perdido...
Não era prá contar? Ops! Desculpe, não está mais aqui quem escreveu...

Mas aí vai o meu conselho:
Apesar do cassino ser um lugar atraente, mágico, fascinante e 'gananciante', não aposte. Faça como meu avô me ensinou:
- Duvide, mas não aposte!

Mas a decisão é sua.
Então, decida...
Mas se decidir jogar, GANHE!

"Entrei de gaiato no navio...2"


Minha última viagem por mar foi no "Anna Nery", navio da Cia. de Navegação Costeira, em 1900 e qualquer coisa.
Era um grande navio prá época: 150 m de comprimento, 10.444 t. e capacidade para até 600 passageiros.
Mas tinha algumas peculiaridades.
Havia a 1ª classe, separada, que normalmente ficava no deck superior com seu restaurante específico e uma série de privilégios para aqueles que se dispunham e pagar mais, e onde os demais passageiros da 2ª e 3ª classes não podiam ir nem prá conhecer.
Foi nessa 'turma do porão' que eu viajei. Nunca andei de submarino, mas deve ser a mesma sensação. Além do mais não tinha elevador e sim um porrilhão de escadas prá subir e descer várias vezes ao dia, prá tomar café da manhã, almoçar e jantar.
Pode-se dizer que era uma viagem cansativa. Tanto que não era raro morrer um a bordo. Aliás, em outra viagem, então no "Princesa Isabel", morreram três, um deles caiu na escada bem na minha frente!

Bom, mas não é esse o espírito desta introdução.
Vamos comparar alguns dados com o "MSC Música" que é o segundo maior da frota: 293 m de comprimento, 92,409 t. e capacidade para 3.013 passageiros.
Não há mais primeira classe, mas apenas 18 cabines especiais - suites - para quem quer mais conforto e 809 cabines com varanda e vista para o mar. São 13 elevadores que servem os 15 andares do navio. São 5 restaurantes, 12 bares, teatro com 1.240 lugares, cassino e até quadra de tenis.
Qualquer passageiro tem livre acesso a todas as áreas, menos à ponte de comando... eu bem que tentei visitar mas um tal de Sr. Onze de Setembro (?) não deixou.

Augarde novas etapas da viagem na próxima edição.

segunda-feira, 8 de março de 2010

"Entrei de gaiato no navio...1"


E que navio!
O primeiro cruzeiro "Bossa Nova" do mundo no 'MSC Música' foi um sucesso.
Muita gente animada nas quatro noites a bordo. Dos mais novos como eu, aos mais velhos como eu... e as mais novas, como eu... hehehe!
No embarque, em Santos, todo mundo ainda tímido mas animado pelo que viria nos próximos dias.
Muita comida, eram seis refeições por dia, e muita diversão com shows todas as noites no teatro e nos vários bares, piscinas cassino, lojinhas, etc.
As amizades começaram já no primeiro dia e foram crescendo durante todo o cruzeiro. Várias turmas com pais, avós, primas se 'enturmando' com os avulsos como eu, fazendo uma grande e animada patota com um único objetivo: diversão intensa de manhã à noite.
Como muitos sabem, eu o Thales e o Ademir, ganhamos o cruzeiro numa promoção da Rádio Eldorado de São Paulo. Eu fui sozinho, o Thales levou seu animado amigo Pitu, de São Luiz-MA, e o Ademir, de Santo André, levou sua esposa Encarnação. Com certeza, os mais animados eram o Thales e o Pitu. Não dormiram um noite sequer. Ainda bem, pois foram ótimas companhias na noite.
Durante o dia, outras companhias foram fundamentais para passar horas agradáveis na piscina, em variados passeios pelo navio, durante as refeições. Minha amiga mais constante foi a Virgínia, com seu ótimo papo, alegria e sorte, principalmente no Cassino. Mas esta história eu conto depois...
Durante os próximos dias vou contar um pouco das aventuras a bordo. Estou organizando as fotos e os fatos. Não perca!

E prá todas as minhas amigas antigas e novas que leem este blog um Feliz Dia da Mulher!