sábado, 21 de novembro de 2009

À luz do dia...

Meu primo, um jovem senhor de mais de 60 anos que ainda tem que procurar trabalho, foi assaltado em plena luz do dia na Rua Augusta, ao olhar desviado de dezenas de pessoas que, como ele, por lá passavam.
Ele havia estacionado seu carro na Al. Jaú e ia a um entrevista de emprego no Conjunto Nacional, uma quadra acima. Resolveu subir até a Al. Santos pela Rua Augusta achando mais seguro por ser mais movimentada que a R. Padre João Manuel, paralela à rua Augusta. O meliante que o abordou com um revólver na cintura e pediu seu relógio partilhava de mesma opinião. Meu primo não teve o que fazer a não ser entregar o seu "Mont Blanc" e ver o tal indivíduo afastar-se calmamente e perder-se na multidão que tudo presenciava e nada via.

Até aí, nada de novo. Ninguém, em sã consciência, vai se arriscar a defender o próximo contra um ladrão, que quase nunca está sòzinho, e tomar um tiro em seu lugar.

O que "IRRITA" é ver a atitude do policial que fica na guarita na esquina da Rua Padre João Manuel com a Al. Santos quando meu primo foi relatar o ocorrido e pedir providências, e que, lá de cima, do alto do seu pedestal de poder, disse:
- Não posso fazer nada, senhor. O senhor deve prestar queixa num posto policial (?)

O único confôrto do meu primo foi ter "enganado" o ladrão, já que seu "Mont Blanc" era genérico e não valia nada, tal qual o policial que o atendeu. Imagine a cara do ladrãozinho quando tentar "vender" o baita relógio que roubou.

Moral da estória: Já que você não está livre de ser assaltado, use genéricos e faça o ladrão, pelo menos, passar vergonha.

Um comentário:

João Mattoso disse...

Isso mesmo, genérico neles.

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