quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Total Flex

Acabei de descobrir que estou na última moda, sou "Total Flex".

É...! Depois que inventaram essa coisa de poder ser movido a vários combustíveis eu me conscientizei que posso ser "Total Flex" sem nenhuma modificação no motor e sem nenhum acessório.

É simples.

Antigamente eu era movido a 'Cuba Libre'.
Para os mais novos, era Rum Merino com Coca... , a Cola, não tinha nenhum aditivo.
Foram anos e anos com o mesmo combustível, naquelas festinhas onde a gente entrava como penetra e saia com a gatinha mais bonita, que também era penetra, expulsos pela mãe da dona da festa.

Depois, foram anos e anos de "whiskey".
Gleenfidish, Chivas Regal, Ballantines, Johnny Walker, White Horse, Jack Daniels, Seagrams V.O., Ambassador, Dimple, Pinwinnie, Presidente, até que virou "uisque", ou seja, Old Eight, Drury's, Mansion House, e foi ficando mais genérico, ou mais importado... do país vizinho.

Aí, foram as épocas gloriosas das vodkas.
Em plena hegemonia da União Soviética - a CCCP, URSS ou USSR (se não sabe o significado dessas siglas, visite o blog: www.dascubra.blogspot.com e descubra), vinham a Wiborowa, a Moskowiskaya - a Absolut ainda nem existia - até chegar a tri-destilada Smirnoff, a bi-destilada Orloff, e outras ...offs, meio ou quase nada destiladas.

Hoje, cheguei ao combustível mais utilizado no Brasil:
a Bio-Pinga!
Essa ninguém copia. Já é ruim por natureza, a não ser por raras exceções feitas em Minas e no Espírito Santo.

E eu vou consumindo vários "litros" por quilômetro da minha vida, com o combustível que estiver mais barato.

Mas, como "Total Flex", estou sempre pronto para um 'champanhe francês' legítimo; se cair no tanque eu vôo...

Hic! Timtim! Saúde! Prosit! A la Santè! Salute!

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